ETFs:

bolsa de valores de um jeito acessível e prático

Talvez você ainda não tenha investido em ETFs, mas é bem provável que já tenha cruzado com essa sigla por aí. Esses fundos têm conquistado investidores que buscam praticidade, diversificação e custos mais baixos. Gostou, né?!

O que éum ETF?

A sigla vem do inglês Exchange Traded Fund — ou, em bom português, fundo de índice negociado em bolsa. Isso significa que o ETF funciona como um fundo de investimento comum, mas com uma característica especial: suas cotas (as partes que você compra no fundo, como se fossem “pedacinhos” dele) são compradas e vendidas diretamente na bolsa de valores, como se fossem ações.

Como funcionam os ETFs?

Diferentemente de outros tipos de fundo, como os multimercados ou os de ações, os ETFs não têm gestão ativa. Isso quer dizer que o papel do gestor é garantir que o fundo siga o que já está definido por um índice. Ou seja, ninguém está ali escolhendo os investimentos que farão parte do fundo com base em análises do mercado.

E o que é esse índice?

É como uma “carteira padrão” criada pra representar um pedaço do mercado. O Ibovespa, por exemplo, é um índice que reúne as ações das empresas mais negociadas na bolsa brasileira. Tem índice de empresas americanas, de setores específicos, de renda fixa… E por aí vai.

Então, quando você investe em um ETF, está comprando uma cota que replica automaticamente os mesmos elementos que fazem parte daquele índice. Isso te dá acesso a um conjunto de investimentos completo e diversificado, sem precisar montar tudo sozinho.

Como o fundo apenas acompanha o índice, os custos também costumam ser mais baixos do que em fundos tradicionais, de gestão ativa.

Mas não existem só ETFs de ações. Nos últimos anos, o Brasil passou a contar com os primeiros ETFs de renda fixa, como o IMAB11, que segue o rendimento dos títulos públicos atrelados à inflação. Eles aumentam ainda mais as possibilidades pra quem busca oportunidades de longo prazo, protegendo o patrimônio da perda de poder de compra do dinheiro com o passar do tempo.

A experiência de investir em ETFs é bem parecida com a de aplicar em ações. Primeiro, é preciso ter conta em uma corretora, plataforma ou banco. Depois, é só acessar a área de investimentos em bolsa da plataforma (também chamada de home broker), escolher o ETF desejado, definir o valor, a quantidade de cotas e finalizar a compra.

Você pode investir em ETFs comprando um pacote de cotas (o chamado lote padrão, que costuma ter 10 cotas) ou comprando menos cotas, até mesmo só uma, no que chamam de mercado fracionário.

Ou seja: dá pra começar com pouco, do seu jeito.

Quais os custos para investir em ETFs?

Assim como acontece com outros investimentos, aplicar em ETFs também envolve alguns custos. Os principais são:

Taxa de administração

É cobrada anualmente para remunerar o trabalho da equipe responsável pela estrutura e manutenção do fundo. Nos ETFs, essa taxa costuma ser menor do que nos fundos tradicionais — muitas vezes abaixo de 0,3% ao ano.

Taxas da B3

São pequenas cobranças feitas pela bolsa de valores em cada operação de compra ou venda de ETFs. Essas taxas costumam ser baixas e já estão embutidas no valor da transação.

Esses valores variam conforme a corretora e o ETF escolhido. Por isso, é importante comparar as opções e entender as condições antes de investir.

Por que investirem ETFs?

Diversificação automática:

Com apenas uma cota, você já investe em várias empresas ou setores de uma só vez. Isso ajuda a equilibrar o risco.

Custo baixo:

Os ETFs costumam ter taxas de administração menores que os fundos tradicionais.

Facilidade de acesso:

Você compra ETFs direto pela bolsa, do mesmo jeito que compraria uma ação. É simples, rápido e dá pra começar com pouco dinheiro.

Transparência e praticidade:

Como eles acompanham índices conhecidos (como o Ibovespa), é fácil entender o que está dentro do fundo. E como não têm gestão ativa, não há surpresas na estratégia.

Tributação do ETF:

ETFs de renda variável,
(como os que seguem o Ibovespa, Nasdaq etc.)
ETFs de renda fixa
(como IMAB11) seguem tabela regressiva:
Imposto de 15% sobre o lucro em operações em que a compra/aporte e a venda/saque acontecem em dias diferentes Até 180 dias: 25%
Alíquota de 20% em operações de day trade (compra e venda no mesmo dia) De 181 a 720 dias: 20%
O investidor deve recolher o IR via boleto emitido pela Receita Federal (conhecido como DARF) até o último dia útil do mês seguinte Acima de 720 dias: 15%
O imposto é retido na fonte (ou seja, descontado automaticamente no momento do resgate)
ETFs de renda fixa não têm come-cotas (aquele adiantamento semestral de imposto que acontece em outros fundos)

Também é importante lembrar que não há isenção de IR para vendas/saques abaixo de R$ 20 mil por mês (como ocorre nas ações), e o investidor precisa estar atento às obrigações fiscais no caso dos ETFs de renda variável.

Já nos de renda fixa, o IR é retido na fonte — ou seja, o imposto já é descontado automaticamente no momento da venda ou saque.

Com os ETFs, investir pode ser mais simples do que parece. Você pode diversificar, acessar diferentes mercados e ter mais controle dos seus custos — tudo com poucos cliques.

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