Fundos cambiais:

proteja seu dinheiro do sobe e desce do real

Quando a economia começa a balançar, tem gente que entra em pânico… E tem gente que se antecipa.

Se você já pensou em investir em dólar pra proteger o seu dinheiro, mas achou que isso era complicado demais, temos boas notícias. Existe um jeito simples e prático de fazer isso.

Estamos falando dos fundos cambiais.

O que são osos fundos cambiais?

Os fundos cambiais são um tipo de produto que investe a maior parte do dinheiro (pelo menos 80%) em moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro. Quem escolhe o que comprar é um especialista, conhecido como gestor. Com esse tipo de fundo, você acessa o mercado internacional sem sair do app da sua corretora.

A seguir, a gente te explica como esse tipo de fundo funciona, quais são as vantagens e os pontos de atenção, e quando ele pode fazer sentido na sua estratégia.

Como funcionam os fundos cambiais?

Assim como outros fundos, os cambiais reúnem a grana de vários investidores e deixam a gestão com um profissional especializado. É ele quem decide onde aplicar o dinheiro, sempre seguindo a proposta do fundo.

A missão aqui é clara: proteger seu dinheiro quando o real perde valor, o que acontece em tempos de crise, inflação alta ou dólar em disparada.

Nestes momentos, os fundos cambiais, que acompanham a valorização de moedas estrangeiras fortes, como o dólar, saem na frente. Subiu lá fora, valorizou aqui dentro. Por isso, esses fundos são muito usados por quem quer proteger seu dinheiro em momentos difíceis para a economia. No mercado financeiro, isso é chamado de “proteção cambial” ou “hedge cambial”. Mas, assim como outros fundos, os cambiais têm estratégias para fazer seu dinheiro render, ou seja, vão além de proteger seu dindim.

Você encontra esses fundos em bancos, corretoras e plataformas de investimento. É só escolher o que faz mais sentido pro seu momento, conferir as condições e investir o valor mínimo exigido. E se pintar dúvida, vale consultar um profissional da área.

Por que investir
em fundos cambiais?

Proteção contra a alta do dólar:

Se você tem planos que envolvem gastos em moeda estrangeira, como uma viagem, intercâmbio ou até uma reserva para situações inesperadas fora do país, esses fundos ajudam a manter o valor do seu dinheiro mesmo quando o dólar sobe.

Praticidade:

Você não precisa comprar dólares por conta própria nem se preocupar em guardá-los. Tudo é feito dentro do fundo, de forma automatizada e segura.

Acesso facilitado:

Existem fundos cambiais com aplicações iniciais acessíveis.

Gestão profissional:

Um especialista acompanha o mercado de perto e cuida das decisões de investimento, o que evita que você tenha que fazer isso sozinho.

Antes de investir, avalie seu perfil (se você prefere segurança ou aceita correr mais riscos) e seus objetivos.

Quais os custos para investir em fundos cambiais?

Assim como em qualquer serviço, investir em fundos cambiais envolve alguns custos. Os dois principais são:

Taxa de administração

É cobrada mensalmente para remunerar o trabalho dos profissionais que cuidam do fundo.

Taxa de performance

Pode aparecer em alguns fundos. Ela só é cobrada quando o gestor consegue um rendimento acima do que era esperado e combinado com o investidor.

Essas taxas mudam de um fundo para outro, então vale sempre conversar com seu gerente, assessor ou consultor, entender a estratégia do fundo e comparar antes de investir.

Tributação dosfundos cambiais

O lucro que você tiver com o fundo é taxado pelo Imposto de Renda. Mas sem drama: é tudo automático.

O percentual de imposto funciona de forma regressiva, ou seja: quanto mais tempo seu dinheiro fica investido, menor o imposto.

Veja:

Fundos de curto prazo (têm vencimento médio de até 365 dias):

Até 180 dias: 22,5%
Acima de 180 dias: 20%

Fundos de longo prazo (têm vencimento médio acima de 365 dias):
Até 180 dias: 22,5%
De 181 a 360 dias: 20%
De 361 a 720 dias: 17,5%
Acima de 720 dias: 15%

Essa cobrança é feita automaticamente na retirada do dinheiro do fundo, então você não precisa gerar boleto nem se preocupar com burocracia.

E tem também o famoso come-cotas — uma antecipação do IR feita duas vezes por ano (maio e novembro). O sistema desconta automaticamente uma parte dos rendimentos, e, se faltar algum ajuste na hora do resgate, ele é feito ali mesmo.

Parece complicado, mas é tudo automatizado. E você acompanha tudinho pela sua conta na corretora, gestora ou banco.

no fundo você pode

investir de forma inteligente
e com clareza.

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